Fui ontem ao cinema ver o filme The Number 23. Soube do filme há uns meses atrás, quando li no site oficial dos Nine Horses que o tema "The Banality of Evil" entrava na banda sonora do filme, o que me despertou alguma curiosidade. Fiquei com alguma comichão quando vi o nome do actor principal, mas ainda assim quis saber mais e o filme acabou por me despertar o interesse. Afinal, "se o realizador escolhe Nine Horses para a banda sonora, então tem, pelo menos, bom gosto musical", pensei eu. A premissa é bastante simples: um homem começa a ler um livro, uma história paranóica e obsessiva sobre o número 23 que, aos poucos, se começa a parecer demasiado com a história da sua própria vida.
A história desenvolve-se em duas camadas: uma é a história "real", a outra é a contada no livro. Mas o que realmente preenche o filme são os detalhes. A obsessão pelo número 23 é transferida para os espectadores que, ao longo do filme, dão por si a reparar numa sala com duas portas e três máquinas de snacks... ou na livraria que fica no número 599 (5+9+9=23), entre muitos outros exemplos que deixo à descoberta de quem quiser explorar o filme por si. A direcção artística do filme é excelente logo desde o início... o filme tem dos melhores genéricos que já vi. A história "do livro" é contada de uma forma visual estilizada, mas sem exageros, por oposição à história "real". Algumas sequências têm um impacto visual bastante forte, o que torna algumas personagens como a "Suicide Blonde" bastante notáveis.
O desempenho de Jim Carrey foi bom, admito. Não lhe salva a carreira, mas este filme é sem dúvida um marco positivo na sua longa lista de papéis desempenhados. E nada como, ao fim de um bom filme, uma boa música. Acho curioso o facto do próprio David Sylvian, dos Nine Horses, fazer anos a 23 de Fevereiro. Mas é obvio que, depois do filme, o tema de conversa não escapou ao número amaldiçoado. Encontrá-lo em matrículas de carros revelou-se um passatempo divertido no caminho até casa.
29 de abril de 2007
26 de abril de 2007
23 de abril de 2007
Life in a Glass House
Se o dinheiro faz tanta comichão na tesouraria da FEUP, porque não o gastam em coisas úteis para os alunos da faculdade? Melhor: porque não reduzem as propinas? Não, uma porta giratória na entrada da biblioteca faz muito mais sentido...
22 de abril de 2007
Próxima paragem
Começar um blog... é sempre complicado, pensar no tema do "primeiro post". Especialmente quando já há dois posts anteriores. No fundo, todos os começos são a continuidade de algo, assim como todos os fins são também o começo de alguma coisa...
Começa a viagem na Linha Laranja, em que todas as paragens têm ligação com a anterior... e com as que estão para vir.
Bem-vindo a bordo!
Começa a viagem na Linha Laranja, em que todas as paragens têm ligação com a anterior... e com as que estão para vir.
Bem-vindo a bordo!
5 de abril de 2007
A vida é um teste
Nada é definitivo neste mundo. Passamos a vida a mudar, de roupa, de hábitos, de amigos... Começar a escrever um blog, por vezes, parece uma tarefa dantesca... Mas mais complicado é fazê-lo parece exactamente como gostava que ele parecesse. Às vezes penso que está simples demais, outras vezes penso que tem demasiadas coisas... Acrescento isto, retiro aquilo?
Fico parado a olhar... será que gosto das cores? Do layout? Nunca me sinto satisfeito. Não sinto que esteja perfeito... queria olhar para ele e sentir o que sinto ao ver um blog completamente profissional. Demasiadas expectativas? Perfeccionismo?
Continuo a experimentar, a experimentar...
Fico parado a olhar... será que gosto das cores? Do layout? Nunca me sinto satisfeito. Não sinto que esteja perfeito... queria olhar para ele e sentir o que sinto ao ver um blog completamente profissional. Demasiadas expectativas? Perfeccionismo?
Continuo a experimentar, a experimentar...
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